O melhor conselho de todos os tempos, e que eu não segui, óbvio, não veio de pai, mãe, amigos, etc. Veio do seriado Chaves. Isso mesmo. Quando eu era criança, adorava ver Chaves e Chapolin, e até hoje adoro, inclusive porque é a única coisa que eu posso comentar com meus alunos sem me sentir ultrapassada, afinal, eles viram os mesmos episódios que eu, e olha o que a diferença é de mais ou menos 18 anos (não façam as contas, por favor).
Em praticamente todos os episódios a Dona Florinda dizia: “Não se misture com essa gentalha.” Simples. Imagine quanto tempo e dinheiro economizados em análise se nós seguíssemos esse conselho? Ah, mas no começo não dá pra saber que é gentalha, você vai dizer. Bom, no meu caso dá. Sempre deu. E eu insisto, mesmo assim. Eu me misturo não porque eu não sabia, eu permito, eu estendo o tapete vermelho pra gentalha passar. Mea culpa.
Mas por quê? Por que nós (no plural, pra eu não achar que sou a única) fazemos isso? Nem vem, eu perguntei primeiro. Se alguém descobrir, me conte, por favor. Talvez nem assim eu pare de fazer. Mas ao menos eu vou ficar sabendo.